Fique por dentro dos principais tipos de estoque para e-commerce

Principais tipos de estoque para e-commerceA entrada e saída de produtos de um e-commerce é o grande desafio da administração. O segredo é ter um controle bem eficiente do estoque, garantindo a quantidade suficiente para atender à demanda, mas também não evitando o desperdício com muitos itens parados.

Para garantir que tudo fique sob controle, é essencial conhecer os principais tipos de estoque, entender como funcionam, como você pode adotá-los e, é claro, o que considerar para escolher o modelo ideal para o seu e-commerce.

Se interessou pelo assunto? Então continue a leitura deste artigo e fique por dentro dos principais modelos de estoque para e-commerce!


Por que o controle de estoque do e-commerce deve ser eficiente?


Controlar o estoque de um e-commerce é uma tarefa que exige organização e precisa ser feita com muita atenção, pois é o que vai ajudar a empresa a controlar prejuízos e ter sempre o produto disponível para o cliente.

A partir desse trabalho é possível ter dados precisos sobre quantidade de itens, limites físicos, fluxo de venda, rotatividade de mercadorias e muitas outras informações.

Resumindo, a gestão do estoque de um e-commerce deve ser eficiente, visto que é uma estratégia que auxilia na venda de material e no faturamento da empresa. É trabalhosa, mas quando feita com qualidade é o que vai garantir que o estoque esteja sempre em dia em diferentes pontos de distribuição.

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Quais os principais tipos de estoque para e-commerce?


O primeiro passo para manter o controle do estoque é conhecer os principais tipos disponíveis e compreender como cada um deles funciona. Só então você conseguirá escolher o que for mais adequado para o seu negócio.

Esse cuidado beneficia tanto as lojas físicas quanto o próprio e-commerce. No caso de negócios virtuais, alguns modelos de estoque se destacam mais. No entanto, reforçamos que cada empresa tem uma necessidade e tipo de estoque diferentes. Veja abaixo!

Descentralizado


Como o próprio nome sugere, nesse modelo, os estoques são separados e mantidos em lugares diferentes. Essa descentralização diminui os custos de envio dos produtos, uma vez que é possível deslocar o item do depósito que for mais próximo do consumidor.

Essa divisão pode acontecer baseada em várias categorias, como o tipo de mercadoria em cada um dos estoques. Para fazer a melhor escolha, é indicado compreender primeiro como são os custos de envio e quais serão os gastos para manter diversos locais de armazenagem.

Consignado


Esse tipo de estoque funciona baseado em um acordo entre o fornecedor e o lojista. O distribuidor desloca uma quantidade de cada um dos seus itens para a loja física. Já o comerciante vai colocar as mercadorias à venda e só pagar para o fornecedor o que foi vendido, devolvendo o que sobrar.

Vale ressaltar que essa modalidade pode não ser a mais adequada para quem está pensando em distribuir para lojas físicas. O motivo disso é a necessidade de deslocamento para entregar e retirar os materiais que não foram vendidos, deixando o custo disso ainda mais caro para o fornecedor.

Terceirizado


Nesse modelo de estoque, também conhecido como dropshipping, quem define o número de itens que o lojista vai receber é o fornecedor. Ou seja, o distribuidor envia as mercadorias de acordo com a quantidade de venda e também se responsabiliza pela entrega dos itens. Esse tipo de estoque é muito comum em lojas virtuais multimarcas.

A vantagem desse método é que não há necessidade de armazenar produtos, o que gera economia que pode ser redirecionada para outras etapas. Mas, para dar certo, é essencial que o lojista e o fornecedor tenham uma relação de confiança.

Compartilhado


No tipo de estoque compartilhado, as mercadorias dividem o espaço com a loja física. Ou seja, loja física e virtual ficam no mesmo ambiente. Para quem escolhe esse modelo, é importante ter um controle em tempo real e sincronizado das duas lojas, evitando que o mesmo produto seja vendido duas vezes.

A vantagem é a economia. Otimizando os espaços, você economiza com outro local de armazenamento, e os recursos são realocados para outra etapa do processo de venda.

De contingência


O estoque de contingência também é conhecido como estoque de proteção. Como o próprio nome sugere, ele é um estoque reserva para solucionar problemas na produção, contratempos, falhas ou interrupção no abastecimento ou até um possível aumento de demanda.

Esse modelo é usado em empresas que têm grande volume de vendas. Também é muito comum em negócios que lidam com mercados instáveis e mais propícios a alterações e mudanças.

Estoque único


Ter um único estoque com bastante espaço e com todos os produtos. Sem dúvida, esse modelo é um dos que mais facilitam o controle do estoque e a identificação de itens disponíveis ou em baixa quantidade.

Antes de optar por essa opção, é preciso considerar que uma de suas desvantagens é a possibilidade de avaria em alguns materiais. Isso pode acontecer pelo grande volume de itens que devem ser armazenados no mesmo espaço e pela necessidade de movimentá-los com frequência.

Em trânsito


Esse tipo de estoque considera apenas as mercadorias que já foram vendidas e que estão prestes a serem entregues para o cliente final. Esse modelo não é o mais adequado, pois nele é preciso avaliar o fluxo de vendas e considerar o tempo em que esses produtos ficam em trânsito.

Ele também permite um planejamento mais profundo de todas as entradas e saídas de mercadorias, fato que pode contribuir para um número menor de perdas ou prejuízos. Essa opção só se torna eficaz quando o controle do estoque é extremamente organizado.

Qual a diferença entre os tipos de estoque e como escolher o melhor para o seu e-commerce?


Cada um desses tipos de estoque tem suas vantagens, desvantagens e características. Como já falamos, não existe um modelo único ideal para todos os negócios. Para garantir que está escolhendo o certo, é essencial conhecer a fundo o seu empreendimento.

São muitas as variáveis que podem interferir no seu e-commerce. E muitas estratégias também, como o cross-sell e o up-sell, cross-docking e dropshipping, por exemplo. Portanto, analise a rotatividade, ciclo de vendas, orçamento disponível, localização e onde está o público-alvo. Somente com esses dados em mãos será possível fazer a escolha mais adequada.

Agora você já está por dentro dos principais tipos de estoque para e-commerce, entenda o que é a Matriz BCG e como ela facilita o gerenciamento de estoque no e-commerce!
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