
A relevância do modelo de negócio D2C (abreviação de direct-to-consumer) é cada vez maior para o varejo mundial e brasileiro. Em resumo, o comércio D2C acontece quando grandes empresas – como fabricantes, indústrias e distribuidores – vendem a clientes finais, sem nenhum intermediário.
Como ainda há quem tenha dúvidas sobre a estratégia, separamos 5 notícias que comprovam o potencial do modelo direct-to-consumer. Confira quanto o setor já faturou, qual é a relevância para as grandes empresas e como os consumidores enxergam essa frente de negócio. Acompanhe tudo isso a seguir e entenda como o D2C pode beneficiar a sua marca!

Modelo de negócio D2C: 5 dados relevantes para a sua loja
1. O comércio direct-to-consumer faturou R$ 2,5 bilhões em 2018
Como comentamos no início deste texto, o modelo de negócio D2C está ganhando cada vez mais força no Brasil e no mundo. Só em 2018, as vendas direct-to-consumer geraram um faturamento de R$ 2,5 bilhões para o varejo do país – ou seja, alta de 20% em relação ao ano anterior. Esse número corresponde a 4,8% do total faturado pelo e-commerce brasileiro.
Junto a isso, o volume de pedidos registrou crescimento de 43%, passando de 5,5 milhões em 2017 para 7,5 milhões no ano seguinte. Em contrapartida, o ticket médio do setor diminuiu 16% no mesmo período, o que indica a entrada de empresas de segmentos variados no comércio D2C. Todos os dados fazem parte de uma pesquisa da Ebit|Nielsen – para ver detalhes, acesse esta reportagem.
2. 99% das marcas de bens de consumo já estão investindo no modelo D2C
Um estudo de 2019 da empresa Salesforce revela que 99% das marcas de bens de consumo líderes de mercado já estão investindo em estratégias D2C. Por outro lado, apenas 1% das empresas entrevistadas disse que o comércio direct-to-consumer não é uma prioridade no momento. Saiba mais neste artigo da eMarketer (o texto está em inglês).
Entre os motivos que levam fabricantes e indústrias a investirem no modelo estão a concorrência acirrada e a necessidade de estreitar o relacionamento com os clientes. Além disso, algumas das maiores vantagens do D2C citadas pelas empresas são a diversificação dos canais de venda e o ganho de market share e de visibilidade no mercado.
3. Eletrônicos e Eletrodomésticos estão entre os segmentos mais relevantes para o D2C
Diversas categorias de negócio estão investindo no comércio direct-to-consumer brasileiro, o que tem contribuído para a expansão do modelo. Segundo dados da Ebit|Nielsen divulgados no VTEX Day 2018, os segmentos mais relevantes para o mercado D2C no último ano foram:
- Eletrônicos e eletrodomésticos (45%)
- Perfumaria e cosméticos (16%)
- Roupas e calçados (14%)
- Alimentos e bebidas (10%)
- Informática (6%)
- Esportivo (4%)
- Casa e Decoração (2%)
- Joalheria (2%)
Outra informação relevante da Ebit|Nielsen: o segmento de Telefonia registrou o maior aumento no volume de pedidos entre 2017 e 2018. Em seguida, vieram as categorias de Alimentos e bebidas e Perfumaria e cosméticos. A variação total dos pedidos D2C foi de 43% em 2018, enquanto a média do e-commerce brasileiro ficou em 11%.
4. 50% dos clientes pesquisam se marcas fabricantes têm e-commerce
Alguns dados relacionados ao comportamento dos consumidores da estratégia D2C chamam a atenção. De acordo com o estudo da Ebit|Nielsen divulgado no VTEX Day 2018, 50% dos clientes pesquisam se as marcas fabricantes têm e-commerce próprio – 68% deles fazem isso já com interesse em comprar online (68%).
O ato de pesquisar em sites de fabricantes é ainda mais frequente entre consumidores de determinadas categorias. Esse é o caso dos segmentos de Telefonia, Eletrônicos e Eletrodomésticos. Além disso, os motivos que mais levam clientes a comprarem de fabricantes online são melhores preços (65%), promoções (59%) e confiança no produto (53%).
5. A venda em marketplaces tem sido um caminho eficaz para o modelo D2C
Anunciar em marketplaces é um dos caminhos mais eficientes para fabricantes e indústrias venderem seus produtos diretamente a consumidores finais. Esses canais oferecem diversas vantagens às grandes empresas, como fortalecimento da presença digital e redução de custos para venda D2C. Também é preciso citar os benefícios dos marketplaces para a estratégia omnichannel, já que eles facilitam a integração entre as vendas online e offline.
No entanto, uma tendência está ganhando força no mercado direct-to-consumer. Recentemente, as marcas passaram a buscar ajuda de soluções especializadas em comércio D2C para fazer toda a gestão de vendas nos marketplaces. Dessa forma, elas evitam problemas referentes a conflito de canais, políticas comerciais e reputação da marca. Este artigo do Marketplace Pulse explica detalhes sobre tal cenário (o texto está em inglês).
Use o potencial do comércio direct-to-consumer a favor da sua marca!
Conforme explicamos neste texto, o comércio D2C está passando por uma clara expansão no Brasil e deve avançar ainda mais nos próximos anos. Além de aproximar lojas e clientes, esse modelo reduz os custos de venda e fortalece a presença e a visibilidade das empresas. Portanto, é uma excelente estratégia para marcas que desejam ganhar força na internet e ser referência em omnichannel.
No entanto, investir nas vendas direct-to-consumer exige planejamento e visão de negócio. E é por essa razão que soluções especializadas, como Branded Store, estão ganhando visibilidade no mercado. Clique aqui para saber mais sobre o programa e entenda como ele ajuda fabricantes e indústrias a ganharem ainda mais relevância no e-commerce!
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