D2C: o que é e as tendências para os próximos anos


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Você sabe o que é D2C👉 Em inglês, D2C é a sigla para direct to consumer. Em bom português, significa direto ao consumidor ou à consumidora. Alguns lugares também usam a variação DTC para dizer a mesma coisa.


O modelo corresponde a negócios como indústrias, franquias, distribuidoras ou importadoras que fazem venda direta a quem consome o produto ou serviço, sem contar com intermediários na cadeia de distribuição.


Essa venda direta está sendo impulsionada, principalmente, pelo comércio online. Segundo a Nielsen, 87,7 milhões de pessoas fizeram compras nas lojas virtuais em 2021 no Brasil. O crescimento é enorme: se compararmos com 2018, esse número não chegava a 30 milhões de pessoas. 


Esse crescimento gera diversas oportunidades, principalmente quando falamos em experiência do consumidor.


De acordo com o estudo CX Trends, três a cada quatro pessoas desistem de uma compra por causa de uma experiência ruim. Mas como conseguir atrair e fidelizar esses consumidores?É pelo modelo direct to consumer que a sua empresa consegue vender mais, comunicando-se diretamente com o consumidor, atendendo às suas expectativas.




O que é D2C: veja exemplos de negócio


Já falamos por aqui que o D2C, também conhecido como venda direta, é uma venda sem intermediários. 


O modelo D2C surgiu com o desenvolvimento e quebra de barreiras proporcionado pela aceleração da transformação digital. Essa mudança simplificou os processos e aproximou as empresas dos consumidores, possibilitando a definição de perfis de público. 


Além do DTC, existem vários outros modelos de negócios, como B2B e B2C, e é comum confundi-los. 


Da mesma forma que o B2C, o DTC é uma transação comercial entre empresa e pessoa física, porém, sem o uso de intermediários. Esse modelo utiliza tecnologias disponíveis para simplificar processos e facilitar a venda entre produtores de diferentes setores e os seus consumidores.


É importante lembrar que um modelo não exclui o outro. Afinal, é possível vender para o consumidor final, por exemplo, pela loja física, mas também se manter no digital.


Um bom exemplo de empresa que atua com os modelos D2C e B2C ao mesmo tempo é a empresa baiana Maxx Eletro, uma grande varejista que usa a tecnologia para vender diretamente para o consumidor — indo além das lojas físicas. 


Outro exemplo é o da Lovin’, uma startup de vinho em lata premium que surgiu e cresceu no mercado digital com suas operações 100% focadas nos D2C.No caso da Lovin’, a empresa não precisou negociar com atacadistas, supermercados ou lojas especializadas para começar a faturar. Pelo contrário, a empresa já surgiu em formato DNVB, modelo das empresas digitais que controlam desde a fabricação até a entrega ao cliente. Para isso, ela conta com a plataforma de e-commerce Vnda.



Esse modelo D2C, portanto, abre as portas do empreendedorismo e permite que qualquer pessoa comece a vender, sem precisar de uma grande estrutura logística. Afinal, já existem plataformas que oferecem soluções de ponta a ponta, simplificando todo o processo.


Se quiser se aprofundar um pouco mais sobre o que é D2C e, de quebra, entender quais são as vantagens do modelo de venda direta, aperte o play abaixo e ouça a explicação.




Vantagens de adotar um sistema D2C


Já é um fato: 99% das marcas de bens de consumo estão investindo no modelo D2C. O mercado, por sua vez, comprova que a venda em marketplaces tem sido um caminho eficaz para esse modelo.


As vantagens da venda direta, portanto, são inúmeras. Mas vamos pontuar as principais, que fazem a diferença para a sua empresa — principalmente se você começar a vender agora.


Diminuição de intermediários


Quando a sua empresa tem uma única plataforma para fazer a gestão de todas as etapas da venda, desde a divulgação de produtos até o pagamento e entrega, fica mais fácil centralizar tudo em um só lugar.


Assim, é possível reduzir a quantidade de intermediários. Isso, por sua vez, gera mais produtividade para sua equipe, que não precisa perder tempo negociando com várias pessoas de diferentes empresas, aumenta os níveis de organização e reduz as chances de erro.


Aumento de público


Mesmo ao optar pelo modelo D2C, ainda é possível garantir a comercialização dos seus produtos em outros ambientes do varejo tradicional, como as lojas físicas. 


Isso aumenta o seu público, garantindo que ele seja atendido em todos os canais que preferir. 


Além disso, as vendas diretas ampliam sua abrangência geográfica, permitindo o atendimento em diversas partes do Brasil e até mesmo do mundo. Afinal, quando você tem um marketplace próprio, uma logística flexível e um único ponto de gestão, fica muito mais fácil controlar todo o time, oferecendo a melhor experiência para qualquer consumidor.


Redução de custos


Quanto menor a quantidade de intermediários, menor o custo. Já vimos aqui que o modelo D2C permite a redução de intermediários, e isso ajuda no processo de economia de recursos.


Ao dominar toda a gestão da venda, é mais fácil decidir o que deve ou não ser prioritário — e onde cabe o maior ou menor investimento.


Além disso, por ter a tecnologia como base, as vendas diretas sempre terão a otimização como principal foco.


Conexão com os clientes


Quando você vende diretamente para seus clientes, fica mais fácil entender suas preferências, ter os dados em primeira mão e ainda sugerir outros produtos que estejam mais de acordo com as necessidades e preferências do seu público.


Isso acontece porque toda a gestão de vendas está sendo realizada por uma única plataforma. Assim, fica mais fácil ter a visualização das informações que ajudam nas tomadas de decisão. Menos “achismo” e mais conexão com quem realmente importa, em todas as etapas.


Gostou deste conceito e quer vender, mas não sabe por onde começar? Separamos aqui um vídeo com o guia completo para montar sua loja virtual e aplicar o modelo D2C:




D2C: tendências para os próximos anos


Como você já sabe, para gerar uma boa conexão com os clientes é preciso ter dados suficientes. Por isso, podemos concluir que, para o modo D2C ser bem implementado, é preciso ter os dados como base da empresa.


Para não ficar para trás, aqui estão 8 tendências D2C para acompanhar de perto.


Depois de ler, aproveite e trace um plano de ação, envolva a equipe e dê os primeiros passos nesse caminho.


1. Marketplaces de nicho


Trabalhar com produtos nichados é uma boa oportunidade de usar a diferenciação a seu favor.


No marketplace de nicho isso é possível, já que todos os produtos ali vendidos são da mesma categoria. Este modelo é uma das principais tendências D2C para os próximos anos. 


Em outras palavras, focar em um segmento específico ajuda a criar uma base fiel de clientes.O marketplace MadeiraMadeira é um bom exemplo. Ele se destaca por oferecer às pessoas uma ampla gama de produtos para o lar, incluindo uma linha exclusiva.


Marketplace madeira madeira

2. Atenção aos canais de venda


Saber quais são seus pontos de venda prioritários é importantíssimo para entender quais lojas apresentam maior retorno sobre o investimento. Isso, consequentemente, justifica a atenção redobrada.


Imagine que no canal X, entre os meses de maio e agosto de 2022, as vendas cresceram 6%. Já no canal Y, o crescimento foi de 12%. Fazendo essa análise, você identifica os canais campeões de venda ou aqueles que apresentam maior potencial em comparação a outros. Depois, dedique mais tempo para pensar a estratégia para estes canais e conhecer seus públicos com mais profundidade.


Lembre-se que estamos falando sobre o mercado D2C. Portanto, faça os ajustes necessários para que os clientes estejam satisfeitos em todas as etapas da jornada.


3. Parcerias de impacto


Nas vendas D2C você não precisa de muitas parcerias, e sim das parcerias certas. Pergunte-se sempre:


  • De que forma esta parceria/ferramenta/plataforma vai agregar à minha operação como um todo? Ela vai me aproximar do meu objetivo?
  • Quais são as tarefas indispensáveis que não posso ou não tenho interesse em assumir, mas que outra empresa faz muito bem?
  • Como esta parceria poderia influenciar positivamente no negócio e na satisfação dos clientes?

Preste atenção ao conhecimento técnico, analise resultados de quem já é cliente e observe como os seus princípios se conectam. Uma boa parceria é aquela que gera resultados positivos para todas as frentes. 


4. Foco na experiência


Essa é uma das tendências D2C que não é (ou, pelo menos, não deveria ser) novidade para ninguém. A experiência do usuário assume um papel cada vez maior em todos os campos de atuação.


Daí a importância do omnichannel. O desafio? Fazer com que a experiência em todos os canais de vendas — físicos e digitais — seja a mais agradável possível e que os pontos conversem entre si.


Note que a entrega de uma experiência de consumo positiva não está restrita ao momento da compra. Ao contrário, deve permear toda a jornada de compra do consumidor — do primeiro sinal de interesse ao pós-venda.


Soluções tecnológicas representam oportunidades contínuas para fabricantes de grande e pequeno porte, então sempre que puder facilitar a vida de quem compra, vá em frente!


5. Métodos de pagamento


Foi-se o tempo dos cheques e das idas ao banco para pagar as contas. O pagamento precisa ser a etapa mais prática de toda a operação online. Quem demorar muito para processar uma operação, vai perder o cliente pelo abandono de carrinho.


É imprescindível que meios de pagamento online acompanhem o amadurecimento do consumidor e a aceleração do mercado. No D2C, a tendência é gerar fluidez, eliminar atritos e simplificar o processo.


É claro que, além dos pagamentos facilitados, a segurança é premissa básica, seja qual for o método escolhido para fechar negócio. Garantir ao cliente um checkout seguro é um dos pontos mais importantes para se trabalhar no mercado digital. Uma das funcionalidades que oferecem maior credibilidade é o checkout transparente


6. Humanização do varejo


Para tornar o comércio mais humanizado, é necessário olhar para as pessoas — e aqui não estamos só falando de capacitação. Uma das mais fortes tendências D2C é investir na habilidade emocional da equipe.


Observe as mudanças significativas dos últimos anos no quesito liderança. Pode ser interessante avaliar a lista de empresas premiadas em rankings que reconhecem boas práticas nesse sentido. O Great Place to Work é um ponto de partida interessante.


A satisfação de consumidores e consumidoras começa na satisfação de quem representa a marca que consomem. Ou seja, em quem trabalha para você. Portanto, invista nas suas pessoas.


Aqui, também é importante capacitar os líderes, principalmente das áreas de suporte e atendimento, para entenderem o que os consumidores buscam em cada etapa. 


Será que eles estão tendo as respostas que precisam no momento certo? Quando buscam por ajuda, são atendidos prontamente? Quais processos podem ser melhorados para que o cliente se sinta mais confortável durante a compra? O que pode ser automatizado e o que deve ser direcionado a um atendente?


Tudo isso faz parte da construção de um marketing mais humanizado, e ajuda sua empresa a se destacar.


7. Pensamento data-informed


Falar sobre vendas D2C é sinônimo de olhar para dados. Sem eles, as chances de tomar decisões estratégicas com base no “achismo” são bem altas. 


Mas antes de implementar todo e qualquer tipo de indicador, tenha foco. Use os números como aliados para decidir estrategicamente e não apenas para seu controle. Entenda quais informações eles revelam para uma gestão mais eficiente. 


O entendimento das métricas combinado com a visão de mercado permite calcular com mais propriedade o custo-benefício de uma negociação, por exemplo. 


Ser data-informed é analisar os dados da operação para obter respostas confiáveis sobre o melhor caminho a seguir para alcançar o objetivo traçado.


8. Fulfillment


Para vender mais e melhor, preste atenção especial à sua estratégia de distribuição. 


No modelo D2C, você deve estar presente quando seu público precisar. Portanto, aprimore a inteligência logística para fazer com que seus produtos estejam nos lugares certos, na hora certa.


Para se destacar vendendo online, otimize a distribuição de produtos, diminua o tempo de entrega e garanta disponibilidade de estoque para as categorias mais procuradas.


Um fulfillment bem executado garante pontualidade nas entregas e evita problemas durante o frete. Caso contrário, afeta diretamente os custos e a reputação da loja virtual.


Use o D2C no seu negócio


Se o modelo de vendas diretas é algo que a sua empresa pretende focar, siga nesse caminho levando em consideração as tendências da área. 


Lembre-se que o consumidor mudou, e agora está mais exigente. Fique atento à experiência de compra que a sua empresa está entregando e siga nossas dicas:


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Independentemente do estágio de maturidade no D2C, a boa notícia é que, por meio dos marketplaces, praticamente qualquer empresa pode aplicar o direct to consumer sem grandes dificuldades ou riscos. 


O contato direto com o público da sua marca pode ser útil tanto como uma estratégia para ampliar o faturamento como para entender melhor o mercado e testar novos produtos. 


Entretanto, o ideal é que a empresa recorra a parceiros para gerenciar essa etapa do negócio. Assim, é possível manter essa operação sem perder o foco na atividade principal.


As ferramentas do ecossistema olist permitem fazer isso de forma descomplicada, garantindo um acesso rápido aos canais de venda, com um potencial de ganhos elevado. Isso é possível pois além da expertise em vendas online, o olist também oferece todo o suporte em termos de burocracia, gestão do negócio e atendimento ao cliente.




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